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AÇÃO POLICIAL

Chef de cozinha é preso com droga escondida em livro sobre concursos

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A Polícia Federal prendeu, no fim da noite deste sábado, um homem de 29 anos que portava um quilo de haxixe. O chef de cozinha Júlio Junqueira Ferreira foi detido no condomínio onde mora, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

(Foto: Divulgação)

(Foto: Divulgação)

Ele, que já tinha passagem na polícia por roubo, havia sido condenado a mais de cinco anos de prisão por ter agredido, ao lado de outros três amigos, uma empregada doméstica em julho de 2007 no mesmo bairro.

 A droga apreendida estava escondida em um livro sobre concursos públicos e foi remetida de Foz do Iguaçu, no Paraná, pelos correios. Os policiais federais da Delegacia de Repressão a Entorpecentes começaram as investigações horas antes da prisão após receberem uma denúncia anônima. Os agentes foram alertados sobre um livro contendo, em seu interior, a droga.

A encomenda havia sido postada na cidade paranaense, com destino ao endereço de Júlio no Rio de Janeiro. Os policiais foram ao local, confirmaram a suspeita e realizaram a prisão em flagrante no final da noite, quando o acusado apareceu para retirar o material no condomínio. Dentro do exemplar foi encontrado um quilo de haxixe prensado e um bilhete que com a seguinte recomendação: “ei parceiro cuida bem deste livro… Bom estudo”.

Júlio Junqueira Ferreira foi autuado por tráfico de drogas interestadual e levado na mesma noite para o presídio Ary Franco, onde ficará à disposição da Justiça estadual e criminal. O rapaz já havia recebido uma pena de cinco anos e quatro meses de prisão por espancar a doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto há sete anos. Entretanto, pouco mais de um ano depois da sentença, teve permissão para trabalhar como auxiliar de almoxarifado em uma tradicional empresa de segurança da cidade. O aval da Justiça foi dado em novembro de 2008.

 Em 2009, o jovem começou a cursar uma faculdade particular, mas ainda voltava à noite para o presídio. No entanto, depois de quatro meses, obteve direito à liberdade condicional, quando sua defesa pediu um indulto à Justiça, que extinguia a pena.

A empregada doméstica Sirley Dias de Carvalho Pinto, de 32 anos, foi espancada e teve a bolsa roubada por cinco jovens moradores de condomínios de classe média da Barra da Tijuca, na madrugada de 24 de junho de 2007. Além de Júlio, também foram presos o estudante de administração Felippe de Macedo Nery Neto, o estudante de turismo Rodrigo Bassalo, o estudante de direito Rubens Arruda e o técnico de informática Leonardo Andrade.

Um dos jovens alegou que o grupo confundiu a vítima com uma prostituta. Na ocasião, Sirley contou que estava esperando o ônibus num ponto na Avenida Lúcio Costa, em frente ao Condomínio Summer Dream, onde trabalhava, quando quatro homens desceram de um Gol preto que havia acabado de parar no local e começaram a agredi-la.

Um taxista que passava pela região na hora da crime anotou a placa do carro dos rapazes e entregou os dados ao segurança do condomínio. Rodrigo foi condenado a sete anos e quatro meses em regime fechado, enquanto a pena de Leonardo foi de seis anos e oito meses de prisão. Rubens e Felipe receberam a condenação de seis em regime semiaberto. (Correio da Bahia)

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