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Conheça o candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB)

Filho de Aécio Cunha e Inês Maria, Aécio Neves da Cunha nasceu no dia 10 de março de 1960 em Belo Horizonte (MG) em uma família que ganhou destaque na política nacional.
Aécio é neto de Tancredo Neves, eleito indiretamente à Presidência da República em 1985 e que não chegou a assumir o cargo porque morreu na véspera da posse em decorrência de diverticulite.
Os primeiros passos na política começam ao lado do avô em 1981, quando trabalhou na campanha para o governo de Minas Gerais. Dois anos depois, se torna secretário particular de Tancredo Neves no governo do Estado.
Em 1984, formado em economia pela PUC-RJ, Aécio mergulha na campanha das Diretas Já, que pedia voto direto para a Presidência, e ajuda na campanha presidencial do avô. Com a morte de Tancredo, em 1985, assume uma diretoria da Caixa Econômica Federal.
Aécio ganha sua primeira eleição para a Câmara dos Deputados um ano depois e permanece na Casa até 2002, com quatro mandatos consecutivos. Nesse período, especificamente em 1988, contribui com a emenda que institui o direito ao voto para jovens entre 16 e 18 anos na formulação da Constituição Brasileira. Em 2001, assume a presidência da Câmara.
Em 2002, é eleito governador de Minas Gerais com 60% dos votos válidos no primeiro turno. Adota um modelo de trabalho chamado “Choque de Gestão”, que, com a extinção de cargos de confiança e diminuição do seu próprio salário, mirava zerar as dívidas do Estado.
Em 2006, é reeleito no primeiro turno com 77% dos votos válidos para outro mandato no governo de Minas Gerais. Em 2010, consegue eleger seu sucessor, Antonio Anastasia, para o governo do Estado. Também neste ano, Aécio passa a se dedicar à candidatura ao Senado Federal.
Após o pleito, recebe mais de 7,5 milhões de votos e se torna o senador mais votado da história de Minas Gerais. Assume o cargo com um discurso, feito em fevereiro, que expõe os supostos 13 fracassos do governo do PT entre 2002 e 2010.
Durante seu mandato no Senado Federal, Aécio levantou bandeiras como a transformação do programa Bolsa Família em uma política de Estado, refinanciamento da dívida dos Estados e municípios com a União e aumento da pena para adultos que corromperem menores, além de incluir a corrupção de menores no rol dos crimes hediondos.
Na legislatura, Aécio criticou por várias vezes as supostas irregularidades na Petrobras, que inclui a compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e contribuiu para a instalação da CPI mista da estatal — com senadores e deputados.
Também fez parte do repertório de críticas de Aécio o modelo do programa Mais Médicos do governo federal, por causa do pagamento aos médicos cubanos, e à política de investimentos em infraestrutura.
Segundo o tucano, o Brasil se tornou “um grande cemitério de obras inacabadas” por causa da falta de habilidade do PT para atrair investimentos e melhorar a infraestrutura.
Em maio de 2013, Aécio é eleito presidente nacional do PSDB com 97% dos votos. Em junho de 2014, convenção partidária do PSDB confirma o nome de Aécio Neves para a disputa da Presidência da República. Para o pleito, Aécio tem o apoio de oito partidos políticos: PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PT do B. (R7)

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