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Família de homem achado vivo em necrotério isenta hospital de erro e crê em milagre

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Valdelúcio já estava de funeral marcado quando seu irmão desconfiou que ele ainda respirava. A família e o paciente creem em milagre de Irmã Dulce.

Valdelúcio de Oliveira, 54 anos, foi dado como morto após batalha com câncer (Foto: Acervo Pessoal)

Valdelúcio de Oliveira, 54 anos, foi dado como morto após batalha com câncer
(Foto: Acervo Pessoal)

Em duas horas, uma família saiu da dor de perder um ente querido para a alegria de uma “ressurreição”. Eram 23h07 do último sábado quando a médica Carolina Magalhães, que estava de plantão no Hospital Geral Menandro de Farias, em Lauro de Freitas, constatou a morte de Valdelúcio de Oliveira, 54 anos. Duas horas mais tarde, ele estava enrolado em um lençol na sala de necrotério, porém, vivo.

Até a ressurreição, foram mais de 12 horas no hospital, com o quadro piorando desde a chegada, no final da manhã. A situação complicou quando ele teve duas paradas cardiorrespiratórias. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas nenhum dos procedimentos deu certo. Os seis meses de luta contra um câncer avançado na laringe pareciam acabar ali.

Notícia

A tia de Valdelúcio Áurea Gonçalves, que mora com ele, foi avisada da morte e deu a má notícia aos demais familiares que esperavam por informações do parente. Diante disso, com o atestado de óbito em mãos, os parentes foram cuidar dos procedimentos para realizar o funeral no dia seguinte.

Depois de ir à funerária acertar os detalhes do enterro e fazer o pagamento pelo caixão, o irmão de Valdelúcio, o engenheiro agrimensor Waltério de Oliveira, voltou ao hospital. Era um momento de muita dor e ele lembra que ainda estava incrédulo com a morte do irmão. A pedido da tia, foi ao necrotério do Menandro de Farias deixar a última roupa que o irmão vestiria. Foi quando aconteceu o inesperado.

Antes de se aproximar, Waltério olhou para o corpo do Valdelúcio já enrolado com um lençol, quando viu que algo se mexia. “Fiquei olhando e já percebi elevando a caixa toráxica. Aí eu pensei: ‘eu já devo estar tendo uma alucinação’. Aí, parei novamente e vi que ele estava respirando. Falei com a minha esposa, que também duvidou”, conta Waltério. Mas não era alucinação.

Valdelúcio estava vivo, depois de mais de duas horas enrolado no lençol, com algodões no nariz, ouvidos e também na traqueia, a qual havia sida perfurada para possibilitar a respiração. “A médica que tinha dado atestado de óbito constatou que ele tinha voltado. Ela e toda a equipe médica levaram  ele para a sala de reanimação e começaram todo o procedimento novamente”, relata. Enquanto Valdelúcio era retirado do hospital, Waltério corria pelos corredores para contar ao resto da família, que ainda sofria com a dor da perda.

Outro lado

Enquanto a família sofria por sua morte, Valdelúcio conhecia o “outro lado”. Depois do susto, a tia, Áurea, contou a ele o que tinha acontecido. E, então, novas surpresas: se comunicando por bilhetes em um caderninho, Valdelúcio contou o que teria visto enquanto “dormia” no necrotério.

No caderno, conta que viu a mãe e outros parentes já mortos. Mas a mãe teria lhe dado um recado especial: se apegar à fé em Irmã Dulce. “Eu vi minha mãe dizendo: ‘filho, se apegue a ela e será salvo’”, escreveu no caderninho. (Correio da Bahia)

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