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DE OLHO NO ESPORTE

Focado em voltar a ser ídolo, Kieza já sonha com clássico Ba-Vi

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O primeiro contato de Kieza com a torcida do Bahia não foi dos mais agradáveis. O novo dono da camisa 9 tricolor estreou no ápice da crise no Fazendão, no jogo que marcou a demissão do técnico Marquinhos, sábado passado.RTEmagicC_f22d5866d1.jpg

Passou em branco na Fonte Nova e amargou a derrota por 1×0 para o Internacional. Em entrevista ao CORREIO, Kieza falou sobre o momento do time e a disputa da dupla Ba-Vi por sua contratação.

Você chega para suprir a carência de um camisa 9. Como é encarar a expectativa de toda uma torcida?
Eu tô encarando isso muito bem. Espero que eu possa corresponder à altura, fazendo gols e jogando muito bem.

Essa responsabilidade pesa?
Não pesa porque eu sei que posso fazer meu trabalho muito bem feito. A gente precisa melhorar um pouco, mas o grupo é muito bom. Espero que eu possa fazer muitos gols e ajudar o Bahia, que é um clube grande, de massa, campeão brasileiro e que tem que estar sempre lá em cima.

Você tem uma meta pessoal de gols  para essa Série A?
Não. Eu procuro não falar sobre isso, não prometer gols. Falar e não fazer é muito ruim. Prefiro deixar as coisas acontecerem naturalmente.

Você jogou com Rhayner no Náutico. Como foi revê-lo?
Foi muito bom. Ele é um grande amigo. É bom jogar com ele, porque já me ajudou bastante. Espero que a gente possa reviver o que fizemos no Náutico pra sermos muito felizes aqui.

Dá pra reeditar a dupla com o mesmo sucesso do Náutico?
É difícil, complicado, mas a gente tem toda a capacidade pra fazer um grande trabalho novamente, como fizemos lá. Espero que a gente consiga chegar pelo menos perto do que a gente conseguiu no Náutico. Vai ser muito bom.

Marcos Aurélio não jogou no sábado passado. Está ansioso pra atuar ao lado dele?
Ele é muito experiente, muito bom. Espero que a gente possa dar certo, porque pelo que eu conheci dele recentemente, é um excelente parceiro.

O Vitória também tentou te contratar. O que pesou para aceitar a proposta do Bahia?
Eu fiquei muito feliz por ter recebido proposta do Vitória. É um clube grande também. Não é que pesou. É que tinha que resolver com o pessoal da China e o Bahia conseguiu fazer esse trabalho muito bem. Conseguiu minha liberação lá. O Bahia conseguiu conversar com os chineses melhor e resolver essa parte.

No Náutico, você ganhou o apelido de “caçador de rubro- negro”. Quer ser chamado assim aqui também?
Eu deixo para o torcedor. Não procuro me envolver nisso. Fiquei muito feliz por essa homenagem. Quem sabe a torcida do Bahia não poderá cantar assim também?

Você já pensa no clássico?
Um jogo de cada vez. Vou pensar primeiro em conseguir corresponder à altura. Mas já penso no clássico, sim. É um clássico forte, de torcidas apaixonadas. Eu nunca joguei e vai ser importante.

Como foi a experiência na China? Por que quis voltar?
Foi muito boa. Fiquei um ano e meio lá. No ano passado, a gente conseguiu classificar a equipe. Esse ano, as coisas mudaram um pouco. O trabalho ficou complicado e preferi voltar para o Brasil. O futebol da China precisa crescer muito. A cabeça deles é pequena, eles são amadores. Preferi voltar porque já estava me desentendendo.

O que é preciso fazer pra conquistar a torcida do Bahia?
É uma torcida apaixonante, que empurra. Tem que jogar com raça, vontade, lutando pelo time. Tem que fazer um trabalho muito bom. Assim a torcida vai nos apoiar e respeitar. (Correio da Bahia)

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