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Incêndio em meio a confrontos mata 38 em Odessa, diz governo ucraniano

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Segundo Ministério do Interior ucraniano, incêndio foi criminoso.
Outras quatro mortes já tinham sido registradas na cidade nesta sexta-feira.

Militante joga bomba em prédio sindical em Odessa, nesta sexta-feira (Foto: Reuters/Yevgeny Volokin)

Militante joga bomba em prédio sindical em Odessa, nesta sexta-feira (Foto: Reuters/Yevgeny Volokin)

Trinta e oito pessoas morreram em um incêndio dentro de um prédio em Odessa, cidade portuária no sul da Ucrânia. Segundo o  Ministério do Interior ucraniano, o incêndio foi criminoso e foi iniciado em meio a confrontos nesta sexta-feira (2) entre partidários da unidade da Ucrânia e militantes pró-Rússia, anunciou o Ministério do Interior.

“Durante os confrontos, um incêndio de origem criminosa começou” na Casa dos Sindicatos, disse o ministério. “Trinta e oito pessoas morreram – 30 intoxicadas com monóxido de carbono e oito que se jogaram pela janela”, de acordo com a mesma fonte.

Outras mortes
Outras quatro mortes em Odessa já tinham sido anunciadas pela polícia local nesta sexta-feira, de acordo com a Reuters. Elas ocorreram em confrontos entre ativistas pró-Rússia e os apoiadores do governo ucraniano. Várias pessoas também ficaram feridas.

Conflitos semelhantes entre as partes já haviam ocorrido na cidade, mas estas foram as primeiras mortes registradas em decorrência da rivalidade. Alguns residentes temiam que ambos os lados pudessem planejar retaliações, provocando a pior escalada de violência na cidade, desde que o presidente Viktor Yanukovich foi deposto em fevereiro.

O conflito ocorreu depois que uma marcha pró-Kiev sofreu uma emboscada. Bombas de gasolina, pedras de pavimentação e explosivos foram lançados durante os confrontos.

Os novos líderes pró-Ocidente da Ucrânia acusaram Moscou de apoiar grupos pró-Rússia para tentar desestabilizar um país que tenta desesperadamente se recuperar da revolta que levou à derrubada de Yanukovich.

O Kremlin nega ter qualquer papel nos protestos no leste e sul da Ucrânia, dizendo que a população de etnia russa está simplesmente protegendo os seus direitos contra uma possível agressão por líderes pró-Ocidente de Kiev. (G1)

 

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