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Instituto ligado a Dalva Sele Paiva buscou convênio com prefeitura de Teixeira de Freitas em 2013

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O Instituto Professor José Ferreira da Costa, ligado à presidente da ONG Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, que denunciou à revista Veja o suposto esquema de desvio de recursos destinados à construção de casas populares, buscou convênio.

Foto: Teixeira Agora

Foto: Teixeira Agora

O convênio foi com a prefeitura de Teixeira de Freitas em 2013. Se contratada, a instituição, cujo comando é atribuído ao filho da gestora, Mateus Paiva Souza, executaria o Projeto Partilhando Responsabilidades (Pares), que “prevê a integração dos moradores com a comunidade escolar, instruindo pais de alunos em cursos de qualificação de mão de obra e aproveitando-os nas reformas e requalificações das Unidades de Ensino na Rede Municipal”, de acordo com um informativo da prefeitura, publicado no dia 26 de agosto de 2013. Procurado pelo Bahia Notícias, o prefeito de Teixeira de Freitas, João Bosco (PT), afirma que houve uma “proposta” para a realização do projeto, mas que ele não chegou a ser concretizado. “Houve uma tentativa de fazer negócio, mas não realizamos nenhum negócio”, diz Bosco, que ressaltou: “não fiz nenhum negócio com ela (Dalva)”.

Perguntado sobre o chamamento público executado para a realização do projeto, Bosco diz que o resultado favorável ao IPJFC “não foi homologado”. “Não houve nem início [do projeto], porque a chamada não foi homologada. Sou eu que homologo e eu não homologuei”, frisou. O prefeito não quis dizer, no entanto, o motivo da desistência e afirmou que só falaria do assunto pessoalmente. Um mês depois da divulgação da vencedora, o jornal Alerta, sediada na região, denunciou que o programa seria uma suposta “farsa” e que as partes envolvidas teriam lucro de ao menos R$ 8 milhões com esquema, que de acordo com a publicação, seriam desviados da Secretaria de Educação.

Nesta semana, os sites O Povo News e Repórter Coragem, de Teixeira de Freitas, afirmam que para garantir um contrato do Instituto Professor José Ferreira da Costa (IPJFC) com a prefeitura da cidade, Dalva teria financiado o Teixeira Folia 2013, já que a prefeitura não teria condições de arcar com as despesas e estava sob decreto de estado de emergência. Em janeiro deste ano, a Justiça Federal chegou a bloquear os bens do prefeito, a pedido do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), para apuração de irregularidades com os gastos da festa. O MP pediu também o afastamento de Bosco do cargo. (Bahia Notícias)

 

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