Jequié :Um policial e mais cinco pessoas assassinadas na noite de sexta

A noite de sexta-feira (14/12) foi marcada por muita violência em Jequié. Por volta das 20h, na avenida Rio Branco (centro da cidade), o representante comercial Demósthenes Novaes, “Motinha”, foi alvejado por três tiros de revólver.

De acordo informações de populares, a tentativa de homicídio foi praticada por motivo banal. A vítima permanece internada no Hospital Geral Prado Valadares. O policial militar Edher Sanches, lotado na 5º Cia PM, foi assassinado no pátio de abastecimento do Posto Borda da Mata, situado na Avenida César Borges. De acordo com informações obtidas no local, o policial teria se dirigido ao posto para abastecer o seu veículo quando dois elementos  em uma motocicleta anunciaram o assalto. Ao perceberem a presença do policial [estava em traje civil] um dos assaltantes  disparou à queima roupa atingindo Edher,  à altura do peito.

Em ato contínuo, o vigilante do posto disparou contra o assaltante que estava de arma em punho e pilotava a moto,  enquanto o seu parceiro  conseguiu fugir a pé, em direção ao São Judas Tadeu.  O elemento, posteriormente identificado pelo pré-nome Railton, vulgo “Quinho”, com entradas na polícia, não teria resistido ao ferimento e morreu a caminho do hospital. Os policiais fizeram várias diligências à procura do outro assaltante, mas, até o momento não obtiveram êxito.

O policial militar Edher Sanches, era estudante universitário, irmão do baixista Fabrício Sanches, do grupo musical Rosy Banda.  Ele chegou a ser socorrido mas não resistiu ao ferimento vindo a falecer ao dar entrada no Hospital Prado Valadares em Jequié. Ainda de acordo com informações da polícia, na mesma noite, outras cinco pessoas foram mortas na cidade. No bairro do Mandacaru, uma gestante foi assassinada dentro de casa por desconhecidos. O seu parceiro  foi baleado. No Inocoop também ocorreu um assassinato, enquanto um jovem foi morto na Avenida Senhor do Bonfim. Mais duas pessoas deram entrada na emergência do HRPV vítimas de disparos com armas de fogo.  Os corpos das pessoas assassinadas ainda permanecem no IML. (Jequié Repórter)