DE OLHO NO ESPORTE
Kaká fala sobre eliminação do Brasil na Copa e diz que busca título brasileiro com o São Paulo
Apesar de não ter desequilibrado em seu retorno ao Milan, Kaká foi um dos nomes pedidos por alguns torcedores antes da convocação do Brasil para a Copa do Mundo.
Fora da lista de Felipão, o meia-atacante resolveu o seu futuro enquanto a Seleção se preparava para o torneio, que terminou com um gosto amargo para os que torceram pelo sucesso do time nacional.
Kaká foi contratado pelo Orlando City, time que vai estrear na MLS (Major League Soccer, torneio de futebol dos Estados Unidos) em 2015, e foi emprestado para o São Paulo por seis meses. Enquanto se prepara visando o retorno ao futebol brasileiro, o jogador deu sua opinião sobre a vexatória campanha do Brasil na Copa do Mundo.
“Fiz o que pude para ser (convocado): troquei o Real Madrid pelo Milan, ganhando menos, porque achava que poderia voltar a jogar bem e ser convocado. O que não dependia de mim ficou para a escolha do treinador. Na hora que perde, todo mundo começa a procurar motivo. Acho que é uma boa receita misturar juventude e experiência. Nos clubes pelos quais passei e em momentos que tive grande sucesso, houve essa mistura. Mas não significa que tinha de ser eu a estar lá”, disse em entrevista para o blog de Sonia Racy, do Estadão.
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Sobre a goleada sofrida para a Alemanha na semifinal, Kaká não encontrou razões que pudessem explicar o acontecido e disse não culpar Felipão. No entanto, o jogador são-paulino lembrou que, na posição de comandante, é normal que o treinador assuma a culpa após um resultado como aquele.
“É claro que, em um erro coletivo desse tipo, o técnico, como líder, tem de vir a público dizer que a culpa foi dele. Mas não gosto muito disso, de você falar que o cara foi o culpado. Não dá. Não gosto disso nem no individual também”, explicou o camisa 8 do Tricolor, que falou também sobre os seus desafios para o futuro e sobre a escolha de assinar com o Orlando City.
“O time (Orlando City) foi comprado por um brasileiro, Flávio da Silva, que era dono da Wise Up aqui no Brasil. Ele vendeu a empresa, fez um estudo sobre o futebol nos EUA e decidiu investir lá. A ideia é que eu seja um embaixador da Liga Americana. Vou jogar em um time em seu primeiro ano na liga”, explicou o jogador, que deseja chegar nos Estados Unidos tendo conquistado o Campeonato Brasileiro pelo São Paulo.
“Luto todo dia contra mim mesmo. Esse é o meu desafio agora. Até porque ganhei tudo que podia ganhar na vida como jogador – no coletivo e no individual. É muito bom, mas pode se tornar algo negativo, pois a tendência é a acomodação (…) vim para o São Paulo e quero dar certo nesses seis meses. Quero ser campeão brasileiro”. (Ibahia)
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