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Mãe de fisiculturista baiano morto em academia de SP falou com filho 30 minutos antes de assassinato: ‘era conhecido e querido’

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A mãe do fisiculturista baiano morto em uma academia no interior de São Paulo disse que conversou com ele por telefone, cerca de 30 minutos antes do assassinato ocorrido na terça (17). Em entrevista à TV Santa Cruz, filiada da TV Bahia na região, nesta quarta (18), a mulher relatou que as conversas com o filho já faziam parte da rotina e ocorriam diversas vezes ao dia

Elizanete Ferreira, mãe de Eustácio Batista Dias, de 27 anos, detalhou que na última ligação com o filho, ele contou que estava muito feliz com a própria atuação no fisiculturismo e que se preparava para a ir à academia.

A mãe ainda falou que todos gostavam de Eustácio e que ele participou de diversos campeonatos, inclusive fora do país, no Paraguai.

“Eu tenho aqui os troféus que ele ganhou em algumas competições e pelas redes sociais dele, vocês conseguem ver o quanto meu filho era conhecido e querido”, disse a mãe do fisiculturista.

 

Elizanete recebeu a notícia da morte do filho através de um irmão dela que mora no estado de São Paulo. No entanto, não foi detalhado de que forma o assassinato foi informado para o tio da vítima.

“Essa é a pior notícia que uma mãe pode receber”, disse.

 

Familiares de Eustácio Batista Dias mostram troféus que ele ganhou em campeonatos de fisiculturismo — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

Familiares de Eustácio Batista Dias mostram troféus que ele ganhou em campeonatos de fisiculturismo — Foto: Reprodução/TV Santa Cruz

João Francisco Dias, pai do fisiculturista, lembrou que foi para Botucatu, cidade em que Eustácio morava, para visitar o filho. Disse que no período em que ficou na cidade paulista viu o quanto o atleta era dedicado e passava parte do dia na academia.

Ele ainda contou que quando o filho decidiu mudar-se para São Paulo, Eustácio recebeu ajuda do pai nas despesas e foi incentivado a seguir em busca de oportunidades de trabalho.

“Eu criei meu filho e sempre motivei ele a estudar. Quando ele quis fazer artes marciais eu o coloquei. Eu disse para meu filho que o que ele escolhesse, eu iria apoiar”, relatou.

Emocionado, João Francisco negou o envolvimento do filho com o tráfico de drogas, crime que havia sido atribuído ao atleta, de acordo com informações apuradas pelo g1. Além disso, Eustácio tinha passagem pela polícia por receptação e era investigado por furto em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. No entanto, não se sabe se o assassinato no interior paulista tem alguma relação com os casos.

Detalhes sobre o caso

 

Baiano foi morto em academia em São Paulo — Foto: Redes sociais

Baiano foi morto em academia em São Paulo — Foto: Redes sociais

Eustácio Batista Dias era natural de Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia. Ele foi morto enquanto malhava em uma academia de Botucatu e as câmeras de segurança filmaram a ação criminosa. Dois suspeitos foram identificados, ouvidos e liberados, mas o caso segue sob investigação.

Segundo o delegado de Botucatu, Lourenço Talamonte, Eustácio foi “jurado de morte” na Bahia, e, por isso, teria se mudado para o interior de São Paulo.

Sem se identificar, uma fonte que o conhecia da academia na Bahia disse que o fisiculturista se mudou após se envolver com o tráfico na cidade.

Em um vídeo publicado em um perfil nas redes sociais, Eustácio comentou que já havia sido preso, mas não deu detalhes sobre o motivo da prisão.

Eustácio Batista Dias foi campeão brasileiro de fisiculturismo na categoria júnior em 2018 — Foto: Instagram/Reprodução

Eustácio Batista Dias foi campeão brasileiro de fisiculturismo na categoria júnior em 2018 — Foto: Instagram/Reprodução

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