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Bahia

Moradores da Ribeira mudam rotina por medo dos ataques do ‘maníaco da seringa’

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Assustadas, duas vendedoras do Largo da Madragoa, na Ribeira, liam pela manhã a notícia de mais uma vítima do “maníaco da seringa” nas páginas do jornal desta quinta-feira (20).

seringa-contaminada

Sem perder de vista quem se aproximava, elas conversavam sobre o terceiro ataque no bairro, a uma estudante de 12 anos, que ocorreu duas ruas dali. Onde elas trabalham diariamente, foi registrado o primeiro caso, contra um motorista espetado por um passageiro do ônibus que dirigia, no dia 18 setembro.

“Aqui na região está todo mundo assustado e desconfiado. A gente não para de olhar para os lados por conta dessa história que corre por aqui, tem sido horrível”, desabafa a vendedora ambulante Regina. Segundo moradores, o clima tem mudado até a rotina da região. “A gente vem trabalhar por precisar, mas quando dá 13h agora a gente vai embora, antes ficava até depois das 15h”, exemplifica a vendedora de cachorro-quente Eliana.

O número de pessoas atacadas por seringa nas ruas de Salvador chegou a sete este ano, segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). A Polícia Civil tem registro e apura quatro caso – três deles ocorreram na região da Península Itapagipana, nos bairros da Ribeira e do Areal. A última vítima foi uma estudante da Escola Municipal Maria José de Paula, atacada a poucos metros do colégio por um homem negro, de estatura baixa e de porte atlético, segundo a delegacia da área.

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