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Morte do menino atacado por abelhas na Ribeira é o 2° caso na BA este ano

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Ministério da Saúde registrou 289 ataques em 2013. 
Amigos e parentes visitaram pais de vítima na tarde desta segunda-feira.42142cd9f467e4b1f91bb09dd127455bccfdc05eMinistério da saúde,

Amigos e parentes tentaram reconfortar ospais do garoto de 13 anos que morreu ao ser picado por abelhas na Avenida Beira Mar, no bairro da Ribeira, em Salvador. O garoto teve rosto, barriga, braços e pernas feridos. Ele morreu durante a madrugada internado no Hospital Especializado Otávio Mangabeira, em Salvador.

“Ele estava tendo uma melhora, mas, quando foi esta noite, infelizmente, o quadro dele se agravou e ele não resistiu. Da cintura para cima, era difícil ver o corpo dele, só o lugar das ferradas das abelhas”, disse o pai, Herculano dos Santos.

O menino voltava da escola para casa com alguns colegas. Ao passar pela orla, ele viu o tamarineiro cheio de frutos. Segundo testemunhas, ele subiu na árvore e, sem querer, pisou na colmeia. As abelhas atacaram e o garoto caiu da árvore já desacordado. O garoto deu entrada, primeiro, no Hospital Geral do Estado (HGE), na quarta-feira (23), e foi transferido para o hospital especializado, situado no bairro do Pau Miúdo.

Segundo o médico Daniel Rebouças, diretor do Centro Antiveneno da Bahia (CIAVE), nesses casos, um dos motivos que leva à internação é a intoxicação causada pelo grande número de picadas. Ele informou ainda que as picadas podem provocar problemas respiratórios e lesões renais.

De acordo com o Ministério da Saúde, na Bahia, as abelhas já causaram duas mortes neste ano em 289 ataques. No ano passado, foram três mortes em 501 ataques. Muitas colmeias aparecem nas zonas urbanas, o que aumenta os riscos de ataques. Em Feira de Santana, as abelhas fazem casas nos telhados e nas árvores.

O desequilíbrio ambiental é apontado como a principal causa do aparecimento dos insetos na cidade. “Pela dimunuição da cobertura vegetal, as abelhas, por não encontrarem árvores, vão procurar locais nas residências, nos prédios, que provenham esse abrigo que necessitam para fazer a proteção do ninho”, diz a bióloga Favízia Freitas.

Com a chegada do verão, a tendência é que as abelhas busquem local com temperatura mais baixa, de preferência, com sombra. “As abelhas não atacam porque são perveersas ou querem atacar. Elas só atacam quando são ameaçadas. Notifiquem os órgãos públicos, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Ambiental, que façam o recolhimento desse enxame de forma correta”, acrescenta. (G1 Bahia)

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