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AÇÃO POLICIAL

Polícia Civil faz operação para prender suspeitos de estupro no Rio

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Além de mandados de prisão, a polícia também busca computadores e celulares na casa dos suspeitos. As buscas são realizadas na Cidade de Deus, Taquara, Recreio, Favela do Rola e Praça Seca.

Além de mandados de prisão, a polícia também busca computadores e celulares na casa dos suspeitos. As buscas são realizadas na Cidade de Deus, Taquara, Recreio, Favela do Rola e Praça Seca.

A delegada Cristiana Bento afirmou em entrevista coletiva, por volta das 14h20, que todos os suspeitos de participarem do crime era considerados foragidos.

Polícia divulga imagem de suspeitos de estupro coletivo no Rio. Da esquerda para a direita, Raí de Souza, Lucas Santos, Michel Brasil da Silva. (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RJ)

Polícia divulga imagem de suspeitos de estupro coletivo no Rio. Da esquerda para a direita, Raí de Souza, Lucas Santos e Michel Brasil da Silva (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RJ)

A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav) deflagrou nesta segunda-feira (30) uma operação policial para cumprir seis mandados de prisão e de busca e apreensão na investigação do estupro sofrido por uma adolescente de 16 anos, no Morro São José Operário, em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio.

Entre os procurados estão Lucas Perdomo Duarte Santos, de 20 anos, jogador do time de futebol Boa Vista, apontado como namorado da vítima, Raí de Souza, que admitiu ser o autor do vídeo onde a jovem aparece desacordada e que apareceu acenando para as câmeras de TV na entrada da delegacia, quando foi depor.

Também são buscados Marcelo Miranda Correa, suspeito de divulgar as imagens, Raphael Assis Duarte Belo, que aparece em uma foto fazendo selfie com a jovem desacordada na cama, Sérgio Luiz da Silva Júnior, o “Da Rússia”, apontado como chefe do tráfico no Morro do Barão, e Michel Brasil da Silva, também suspeito de divulgar o vídeo.

Polícia divulga imagem de suspeitos de estupro coletivo no Rio. Da esquerda para a direita, Raphael Belo, Marcelo Correa, Sergio Luiz da Silva Junior. (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RJ)

Polícia divulga imagem de suspeitos de estupro coletivo no Rio. Da esquerda para a direita, Raphael Belo, Marcelo Correa e Sergio Luiz da Silva Junior (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RJ)

Mais cedo, o diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), delegado Ronaldo Oliveira, disse que nenhuma material havia sido apreendido. “Todos estão foragidos e em todos os locais os marginais não estavam então vamos continuar fazendo diligências para tentar prender as pessoas envolvidas nesse fato. Até agora, nenhum material foi apreendido. Mas estamos com policiais nas ruas checando os endereços. Segue a operação e o mais importante é identificar a participação de cada um. Nós fomos em vários locais, fomos no Recreio, na Favela do Rola, na Favela do Barão e na Cidade de Deus, checamos estes locais e vamos em outros lugares também”, afirmou ele, por volta das 10h30.

Segundo os agentes que participam da ação, Lucas não foi encontrado no endereço que ele informou durante depoimento na Delegacia de Combate aos Crimes de Informática (DRCI).

O advogado de Marcelo Miranda informou que os policiais estavam na Cidade de Deus e já tinham ido até a casa de seu cliente, que ainda não havia sido localizado às 7h45.

Diversas delegacias dão apoio à operação, que é coordenada pelos delegados Cristiana Bento, da Dcav, que assumiu as investigações neste domingo (29), e Ronaldo Oliveira, diretor do Departamento Geral de Polícia Especializada.

Exame não vê indícios de violência
O laudo da perícia do estupro diz que a demora da vítima em acionar a polícia e em fazer o exame foi determinante para que não fossem encontrados indícios de violência, como antecipou o Bom Dia Rio nesta segunda-feira. Ela foi examinada quatro dias após o crime.

Além do exame de corpo de delito, a polícia também fez uma perícia no vídeo que foi divulgado nas redes sociais. Os resultados das análises serão informados nesta segunda pelos investigadores.

Neste domingo (29), o Fantástico adiantou algumas informações que estarão no laudo. O chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, disse que a perícia do vídeo traz respostas que podem contrariar o senso comum que vem sendo formado sobre o caso.

“Não há vestígios de sangue nenhum que se possa perceber pelas imagens que foram registradas. Eles [os peritos] já estão antecipando, alinhando algumas conclusões quanto ao emprego de violência, quanto à coleta de espermatozoides, quanto às práticas sexuais que possam ter sido praticadas com ela ou não. Então, o laudo vai trazer algumas respostas que, de certa  forma, vão contrariar o senso comum que vem sendo formado por pessoas que sequer assistiram ao vídeo”, concluiu Veloso. (G1)

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