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Salvador registra seis novos casos suspeitos da febre chikungunya

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Salvador registrou seis novos casos suspeitos de febre chikungunya nas duas últimas semanas, informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). O balanço divulgado nesta segunda-feira (29).

Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus (Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID Mediterranee)

Vírus chikungunya é transmitido por mosquitos
Aedes aegypty (no alto) e Aedes albopictus
(Foto: Douglas Aby Saber/Fotoarena-AFP Photo/EID
Mediterranee)

Os pacientes são moradores dos bairros da Barra, Cabula, Itapuã, Subúrbio Ferroviário e Pau da Lima. A Secretaria afirma que os pacientes passam bem e aguardam o resultado dos exames laboratorias para confirmação ou não da doença.

De acordo com a Secretaria de Saúde da cidade, até esta segunda-feira, foram notificados 78 casos suspeitos de chikungunya em Salvador, sendo três confirmados.

A SMS acredita que, apesar da identificação ter ocorrido na capital baiana, os casos confirmados são consideradas como importados, já que os pacientes foram infectados em Feira de Santana.

A secretaria orienta aos moradores que os casos de chikungunya poderão ser atendidos nos postos da atenção básica da rede municipal, e não há necessidade de buscas em hospitais. Os sintomas são os mesmos da dengue como dores nas articulações, febre, cefaléia e vermelhidão na pele.

Entenda o vírus
A infecção pelo vírus chikungunya provoca sintomas parecidos com os da dengue, porém mais dolorosos. No idioma africano makonde, o nome chikungunya significa “aqueles que se dobram”, em referência à postura que os pacientes adotam diante das penosas dores articulares que a doença causa.

Em compensação, comparado com a dengue, o novo vírus mata com menos frequência. Em idosos, quando a infecção é associada a outros problemas de saúde, pode até contribuir como causa de morte, porém complicações sérias são raras, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O vírus chikungunya pode ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, o mosquito Aedes aegypti, e também pelo mosquito Aedes albopictus, e a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue, de acordo com o infectologista Pedro Tauil, do Comitê de Doenças Emergentes da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O risco aumenta em épocas de calor e chuva, mais propícias à reprodução dos insetos. Eles picam principalmente durante o dia. A principal diferença de transmissão em relação à dengue é que o Aedes albopictus também pode ser encontrado em áreas rurais, não apenas em cidades. (G1/Bahia)

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