Vice presidente do PT de Ipiaú quer saber quais solicitações do prefeito Deraldino foram negadas pelo governo Wagner

O vice presidente do PT de Ipiaú, ex coordenador da 2ª Retran, Pedro Bonfim, esteve comentando no programa Fala Ipiaú a respeito da herança política e administrativa do município.

A herança seria a deixada ao longo de 2013 pelo partido em nível estadual e municipal.  Em relação à queixa dos ipiauenses sobre a falta de obras do governo Wagner na cidade, ele fez um desafio:

“Gostaria que alguém me entregasse em mãos o protocolo de algum projeto do prefeito ao governador que não foi atendido. Para que haja atendimento na reivindicação é preciso solicitação. O governador atende a vários prefeitos de oposição, inclusive o de Salvador, ACM Neto, com quem tem uma relação altamente civilizada.  Infelizmente isso não existe em Ipiaú “.

Conforme Pedro, o ano político foi altamente positivo para o PT, inclusive com relação às manifestações de rua.  ” O governo do PT tirou de letra porque todos pensavam que a presidente iria soltar tropas para bater em gente, o que não aconteceu.  Manifestaram o quanto quiseram e foram atendidos em muitas coisas. Terminou sendo mais um ganho para o partido”.
Pedro Bonfim também falou a respeito da expectativa para a Copa do Mundo de 2014, especialmente quanto às críticas de alguns com relação aos gastos com a infra estrutura do evento.
” Milhões de brasileiros adoram futebol e não perdoariam não termos a Copa aqui. Superfaturamento de obras é uma maldição em nosso país e já acontece há muitas décadas mas ninguém olha quantos pedreiros, inclusive de Ipiaú, trabalharam na requalificação da arena Fonte Nova”, disse.

Sobre a pré candidatura de Rui Costa à sucessão de Wagner, ele citou como tônica a unidade dos petistas em nível estadual:  ” O petista é um cidadão que quando se filia ao partido tem a consciência de uma coisa chamada fidelidade partidária. Muita gente já chegou a ser excluída da legenda porque não quis seguir o que foi determinado pela legenda. O deputado Rui Costa é a escolha do governador e agora deve ser também a dos petistas de norte a sul da Bahia.  Qual o nome forte que existe para enfrentar o candidato do PT na Bahia? Falam em Paulo Souto, que até agora não afirmou se é candidato ou não. A mesma coisa Geddel, que pode ser candidato mas não tem bases firmes nas cidades do interior. O único que poderia trazer alguma preocupação seria o ACM Neto que, estratégicamente, não é candidato”, afirmou Pedro Bonfim. (Ipiaú Notícias)