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Wagner pede ao Ministério da Justiça a garantia da lei e ordem no sul da BA

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Medida seria aplicada nas regiões em que acontecem conflitos de terra. Reunião entre governador e ministro da Justiça ocorreu nesta terça-feira.a513cdca66c5138f790d9eeba9966ae1475f2d84

O governador Jaques Wagner pediu ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, a aplicação da Garantia da Lei e da Ordem (GLO) para as regiões do sul da Bahia em que acontecem conflitos de terra entre índigenas e produtores rurais. O encontro foi realizado na tarde desta terça-feira (11), em Brasília. Wagner pediu atenção especial às cidades de Buerarema e Una.

Segundo o governo, o mesmo pedido já tinha sido feito para a presidente Dilma. O GLO é aplicado, informa a gestão, em situações que fogem do controle e geram risco à segurança da população.

A medida garante que tropas das Forças Armadas assumam a segurança do local e passam a ter poder de polícia, de acordo com o governo baiano. “Repudio qualquer tentativa das partes de fazer justiça com as próprias mãos. O Brasil é uma democracia consolidada. As soluções surgirão via Judiciário e após muita negociação”, disse o governador. Em contato, a assessoria do Ministério da Justiça não tinha informações sobre o pedido.

Um protesto é realizado desde a manhã desta terça-feira contra a morte de um agricultor rural, que já foi líder de um assentamento de terra. A ação ocorre na BR-101 até por volta das 19h.

De acordo com o Ministério da Justiça, a Força Nacional deslocou recentemente um efetivo com mais de 100 agentes para o local de conflito. O número total de militares e a localização da base da tropa são mantidos em sigilo.

Área de conflito
A localidade conhecida como Serra do Padeiro, entre Buerarema, Una e Ilhéus, é alvo de disputa entre índios e produtores rurais.

De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), indígenas estão ocupando fazendas na Terra Indígena Tupinambá de Olivença, que pertence aos índios Tupinambás.

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) afirma que 300 indígenas Tupinambás participam das ações de ocupação das fazendas, que ficam em uma área de 47.376 hectares. Segundo o Cimi, a área foi reconhecida pela Funai e o processo estaria parado no Ministério da Justiça, o que teria motivado a ocupação das terras. (G1/Bahia)

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