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Após 9 anos, Gil Rugai vai a júri acusado de matar pai e madrasta
Julgamento começa nesta segunda (18) em São Paulo; crime foi em 2004. Defesa de réu, que está livre, diz que estudante é inocente.
Após nove anos, o estudante e ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai, Luiz Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, começará a ser julgado pelos assassinatos a partir da manhã desta segunda-feira (18), de acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
O réu, que atualmente tem 29 anos de idade e sempre negou os crimes, responde ao processo em liberdade. Ele, que já chegou a ficar preso por dois anos durante o processo, mora atualmente com a avó materna em São Paulo.
Caberá a sete jurados no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital, decidirem, a partir das provas da acusação e da defesa, se Gil Rugai matou ou não pai e a madrasta. O estudante é acusado pelo duplo homicídio cometido em 28 de março de 2004, por volta das 21h30, além de estelionato. Ele poderá ser condenado ou absolvido pelo júri popular. Mas mesmo que seja considerado culpado, tem o direito de recorrer da sentença em liberdade.
O juiz Emanuel Brandão Filho, que presidirá o julgamento de Gil Rugai e dará a sentença, reservou pelo período de uma semana o plenário 10, o mesmo onde Suzane Richthofen foi julgada. A previsão é que a decisão dos jurados seja conhecida somente após três dias de trabalhos.
De acordo com o Ministério Público, responsável por oferecer a denúncia contra Gil Rugai à Justiça, o estudante usou uma arma para matar a tiros o pai, que tinha 40 anos na época do crime, e a madrasta, então com 33. Para a Promotoria, o motivo dos assassinatos foi um desentendimento envolvendo a administração da empresa de Luiz Carlos, a ‘Referência Filmes’.
O casal foi morto com 11 tiros na residência em que morava na Rua Atibaia, em Perdizes, na Zona Oeste da cidade. No mesmo processo pelo homicídio, Gil Rugai responde ainda a acusação de ter dado um desfalque de mais de R$ 100 mil, em valores da época, à empresa do pai. Razão pela qual havia sido expulso do imóvel cinco dias antes do crime. Ele cuidava da contabilidade da ‘Referência Filmes’.
Contra o réu, a Promotoria diz ter como provas: a arma do crime, achada no prédio onde Gil Rugai mantinha um escritório e uma pegada na porta da casa das vítimas que foi arrombada pelo assassino. Quem acusa é o promotor do caso, Rogério Leão Zagallo.
O julgamento de Gil Rugai já foi adiado por duas vezes, em 2011 e 2012, por causa de pedidos da defesa, que solicitou à Justiça a realização de um novo exame de DNA do sangue recolhido na cena do crime e do acusado. Além disso, pediu esclarecimentos de um perito. Informações do G1
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