BRASIL & MUNDO
Vacinação contra a gripe começa em 15 de abril em todo o país
Devem ser vacinados crianças de seis meses a dois anos, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, profissionais da saúde, presos, grávidas, mulheres até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas.
A campanha de vacinação contra a gripe será realizada neste ano entre os dias 15 e 26 de abril, com o dia de mobilização nacional marcado para o dia 20. Devem ser vacinados crianças de seis meses a dois anos, pessoas com 60 anos ou mais, indígenas, profissionais da saúde, presos, grávidas, mulheres até 45 dias após o parto e pessoas com doenças crônicas.
A única contra-indicação é para pessoas que têm alergia severa a ovo. As novidade da campanha deste ano é a facilitação do acesso à vacina para os doentes crônicos.
Até o ano passado, a orientação do Ministério da Saúde era para que o grupo se dirigisse a centros especializados de vacinação. A partir desta campanha, a vacina será oferecida aos doentes crônicos em todos os postos de saúde.
A indicação do ministério é para que sejam vacinadas, no grupo dos doentes crônicos, pessoas com doenças respiratória crônica, cardíaca crônica, renal crônica, hepática crônica, neurológica crônica, com diabetes, imunossupressão, obesos e transplantados.
No ano passado, a pasta cogitava incluir pessoas com síndrome de Down entre as indicações de vacinação. Estudos, no entanto, não identificaram essa necessidade, segundo o ministério.
O ministro Alexandre Padilha (Saúde), porém, alertou para a necessidade de vacinação de pessoas com Down ou outras deficiências intelectuais se elas tiverem outras comorbidades, como doença cardíaca.
“Neste caso, está fortemente indicado o uso da vacina”, disse o ministro, em coletiva hoje. As puérperas, a partir deste ano, também passaram a constar da campanha de vacinação.
Buscas
O ministério explicou que, este ano, há um esforço de busca ativa por gestores e profissionais de saúde de pessoas que devem ser vacinadas, como idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas.
“Uma parte importante dos óbitos em grupos que deveriam ter sido vacinados não tinha tomado a vacina. Por isso é importante a divulgação e uma busca ativa. Entre os que morreram, cerca de 65% deveriam ter sido vacinados, mas não foram”, disse Jarbas Barbosa, secretário de vigilância em saúde do ministério.
O ministério ainda alertou para cuidados com validade das vacinas oferecidas com muita antecedência por clínicas privadas. “Pode ser uma sobra da vacina oferecida no hemisfério norte. Se foi fabricada no ano passado, a pessoa pode pagar caro por algo que não protege.”
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