As confederações de futebol de Brasil e Argentina concordaram em encontrar uma data para a disputa do Superclássico das Américas. O anúncio foi feito ontem à noite, pela Conmebol.
Segundo a Folha apurou, porém, muito dificilmente a partida será realizada neste ano, por falta de datas. A tendência é que a edição de 2012 do torneio seja mesmo decidida apenas em 2013.
A partida deveria ter sido disputada anteontem à noite, na cidade de Resistencia, na Argentina, mas foi cancelada por falta de energia.
Dirigentes da CBF e da AFA devem se encontrar nos próximos dias para escolher uma data para o novo confronto.
Com o Campeonato Brasileiro na reta final, a tendência é que a partida seja disputada no ano que vem.
Só podem participar do Superclássico das Américas jogadores que atuem nas ligas de Brasil ou Argentina.
A CBF não quer comprar mais essa briga com os clubes. Tanto é assim que Mano não vai chamar jogadores que atuam no Brasil para o amistoso do dia 14 de novembro. Trata-se de data-Fifa, em que os clubes são obrigados a liberar os atletas, mas a CBF quer evitar esse atrito.
O presidente da confederação, José Maria Marin, afirmou ontem que vai se reunir com seu colega da AFA, Julio Grodona, para tratar da nova data do Superclássico. Marin vai dizer ao cartola argentino que prefere não jogar novamente em Resistencia, mas que vai aceitar qualquer escolha do rival.
A seleção teve que viajar em voo fretado e dividir o hotel com a seleção argentina.
O cidade e o estádio Centenário, palco do jogo, foram escolhas pessoais da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, aliada de políticos locais e de Julio Grondona.
A possibilidade de realização de uma nova partida contraria o diretor de seleções da CBF, Andres Sanchez. “Se depender de mim, não tem jogo, porque não temos datas disponíveis”, disse Andres antes de saber do anúncio oficial da Conmebol.
Andres defendeu ainda que o Brasil fosse declarado campeão do torneio, já que havia vencido a partida de ida por 2 a 1, há duas semanas.
A realização de um novo jogo é uma vitória das empresas que organizam a competição, a brasileira Klefer e a argentina Full Play.
Segundo a reportagem apurou, o contrato entre as duas confederações prevê a realização de uma nova partida, caso uma delas não tenha sido realizada por “motivos de força maior”.
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