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ENSAIOS E ENTRETENIMENTO

Atriz evita boato de affair, mas ironiza sedução na política francesa em filme

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Julie Gayet é apontada como amante do presidente François Hollande. Ela faz burocrata sexy no cinema; ‘Palácio francês’ estreia nesta quinta.

Julie Gayet vive burocrata sedutora em cena do trailer do filme 'O palácio francês' (Foto: Divulgação)

Julie Gayet vive burocrata sedutora em cena do trailer do filme ‘O palácio francês’ (Foto: Divulgação)

No filme ” palácio francês”, a personagem de Julie Gayet tem imagem que a atriz quer evitar na vida real, após ser apontada como amante do presidente da França, François Hollande. Se a atriz quer ser discreta, a personagem seduz burocratas e aparece seminua nos corredores do governo. Gayet não comenta o suposto romance e processou a revista “Closer”, que mostrou fotos da atriz e do político entrando em um apartamento.

A comédia “O palácio francês” estreia no Brasil nesta quinta-feira (17). O filme faz piadas com um ministro de Relações Exteriores, o covarde e pseudointelectual Alexandre de Worms, inspirado no ex-primeiro ministro Dominique de Villepin.

Gayet é coadjuvante e interpreta uma das assessoras, Valérie Dumontheil. Ela tem uma relação de desconfiança e sedução com o protagonista Raphaël Personnaz, jovem “ghost writer” do ministro, vivido por Arthur Vlaminck.

A sátira à burocracia pode agradar a fãs de séries de TV de tema semelhante, como “The office” e “Veep”. Apesar de o tema parecer maçante para quem não se interessa por política francesa, a comédia é eficiente e acessível. “O palácio francês” teve três indicações ao prêmio César na França, uma delas para a atriz coadjuvante Julie Gayet – que não levou o prêmio.

Julie Gayet
A atriz tem 41 anos e estudou história da arte e psicologia antes de ser conhecida no cinema. Nascida em Suresnes, subúrbio de Paris, é neta de um herói da 2ª Guerra. Gayet fez uma ponta em “A liberdade é azul”, em 1993. Mas o primeiro papel de destaque foi em “Sélect Hôtel”. Em 1997, ganhou o prêmio Romy Schneider, dedicado a atrizes promissoras da França. Em 2009, ganhou o Festival Internacional de Tóquio por “8 fois debout”.

Julie Gayet foi casada, entre 2003 e 2006, com o roteirista argentino Santiago Amigorena, radicado na França desde os 11 anos. Com ele, teve dois filhos.

Ela se envolveu em escândalo em 10 de janeiro, quando a revista francesa “Closer” afirmou que ela tinha um romance com François Hollande. Ela processou a revista, condenada a pagar o correspondente a R$ 46 mil de indenização. Em 25 de janeiro, Hollande anunciou o fim de seu relacionamento com Valérie Trierweiler, com quem vivia desde 2007.

Brasil cancelado
Os dois se recusam a comentar o relacionamento. “Minha vida privada é minha vida privada”, disse Gayet em evento de lançamento do documentário televisivo dirigido por ela “Cineast(e)s”, em Nova York, em março.

Julie Gayet viajaria ao Brasil na segunda-feira (12) para divulgar o lançamento de “O palácio francês” e participar de entrevistas. Ela cancelou a viagem no dia anterior, segundo a assessoria de imprensa do filme, por problemas na produção de um filme. Além de atriz, ela também é produtora e trabalha atualmente no longa “La voz en off”. (G1)

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