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Aluna e mãe são agredidas por adolescentes e adultos em saída de escola
Uma estudante de 14 anos e sua mãe, de 36, apanharam de um grupo de alunas e de dois adultos, que seriam a mãe e o padastro de uma delas, na última segunda-feira.
A briga aconteceu na saída da Escola Professor Cláudio César Guilherme de Toledo, em Taubaté, no interior de São Paulo, e foi gravada em vídeo por uma das adolescentes que participaram da agressão. Segundo a cabeleireira Viviane Aguiar, mãe da vítima e que também foi agredida, uma das meninas alega que sua filha teria postado, numa rede social, um convite para o confronto — mas isso seria mentira.
— Eu fui à escola porque o subdiretor me chamou para dizer que minha filha já tinha sido agredida dentro da diretoria — conta a cabeleireira: — Estávamos voltando a pé para casa, pois moro ali perto, quando cerca de dez adolescentes e os responsáveis de uma delas começaram a nos bater.
Viviane estava carregando o filho, de apenas dois anos, num carrinho de bebê, quando foi atacada. No vídeo, que teria sido compartilhado nas redes sociais por uma das meninas que estavam na briga, é possível ver o momento em que as garotas batem, repetidamente, na cabeça da filha de Viviane e puxam seus cabelos. A cabeleireira não é poupada e leva uma chave de perna de uma das adolescentes. Um ciclista, que para para tentar ajudar, também apanha. Após assistir à agressão, o suposto padrasto de uma das adolescentes diz: “chega, filha”.
As vítimas foram resgatadas por um casal, que teve seu carro danificado pelas adolescentes. Viviane e a filha foram levadas para o Hospital Regional do Vale da Paraíba e liberadas no mesmo dia, mas continuam tomando medicamentos.
— Não só minha filha não quer voltar para a escola como nós tivemos que sair de casa, estamos na casa de parentes porque fomos ameaçadas. Eles disseram que nós não podíamos envolver a polícia — disse Viviane, que só foi à delegacia depois que a Polícia, que teve acesso ao vídeo, a procurou.
O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Taubaté. O EXTRA procurou a delegacia após seu horário de fechamento, às 19h, e não obteve resposta sobre as investigações. A cabeleireira afirma que já prestou depoimento. Segundo ela, as adolescentes e a mulher que participaram da agressão também teriam prestado depoimento, mas foram liberadas.
A direção da escola também foi procurada pelo EXTRA, após às 18h, mas a unidade já estava fechada.
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