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Após menor assumir culpa, presos na Bolívia recebem tratamento melhor

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Indiciado pela morte de Kevin conversa com irmão por telefone e revela que corintianos não são mais chamados de ‘assassinos’ no presídio de Oruro.

Após cinco dias de angústia, sem contato, apenas com informações dos meios de comunicação, Carlos Augusto Barreto finalmente conseguiu conversar por telefone com o irmão, o amazonense Cleuter Barreto Barros, de 24 anos, um dos corintianos indiciados por autoria do disparo que matou o torcedor boliviano Kevin Douglas Beltrán Espada, de 14 anos, durante o jogo entre San José e Corinthians, na quarta-feira (20), em Oruro.

mão de amazonense preso na Bolívia liga para o presídio (Foto: Reprodução/TV Amazonas)

A ligação, feita da sede da Rede Amazônica (afiliada da Rede Globo) com autorização dos policiais bolivianos, foi realizada na tarde desta segunda-feira, para o presídio de Oruro. O corintiano conhecido como “Manaus” disse que estava recebendo tratamento melhor depois que o menor H. A. M., de 17 anos, se apresentou em São Paulo como autor do disparo do sinalizador.

– Depois que ficamos sabendo que esse garoto se entregou em São Paulo, a situação da gente melhorou aqui. Os bolivianos não chamam mais a gente de assassinos. Agora eles viram que encontraram o verdadeiro culpado e nós somos inocentes. As pessoas daqui trazem água, refrigerante, bolacha, janta – explicou Cleuter.

Cleuter Barreto Barros é um dos corintianos presos na Bolívia (Foto: Reprodução TV Globo)

Segundo ele, quando foi levado para a delegacia, após início do segundo tempo, os policiais deram alguns documentos para eles assinarem e não permitiram que soubesse o que era.

– No intervalo do jogo pegaram três. Depois de uns 15 minutos eu e mais três. Lá na delegacia, queríamos um intérprete para ler o que eles (policiais) deram para a gente assinar, mas eles não permitiram. Aí assinamos porque tinha alguns caras encapuzados e ficamos com medo de morrer – declarou.

Alívio

Para Carlos Barreto, falar com o irmão significa um alívio. Ele explicou que só de ouvir a voz de Cleuter já o traquiliza.

– É uma emoção muito forte ouvir do meu irmão e saber que ele está bem. Fiquei mais tranquilo quando ele disse que o povo boliviano  não os vê mais como assassinos – ressaltou. (G1)

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