BRASIL & MUNDO
Avião cargueiro com 6 milhões de máscaras de proteção pousa no aeroporto de Brasília, diz Inframerica
Um avião cargueiro de origem ucraniana, modelo Antonov-124 – o segundo maior do mundo –, pousou no Aeroporto de Brasília na madrugada desta terça-feira (7). Segundo a Inframerica, concessionária que administra o terminal no Distrito Federal, a aeronave partiu da China e trouxe seis milhões de máscaras de proteção para o Brasil.
No início da manhã, a Inframerica informou que a aeronave também transportava testes de coronavírus, vindos de Miami, nos Estados Unidos. A informação foi corrigida por volta das 10h (veja a íntegra da nota abaixo).
De acordo com o Ministério da Infraestrutura, trata-se de uma carga particular, da empresa Nutriex, do setor de artigos farmacêuticos e cosméticos. A pasta foi informada que “parte [da carga] será para venda e parte para doação”, todas destinadas ao Brasil.
A empresa informou à reportagem que ainda não definiu quantas máscaras serão doadas e que a distribuição será feita “sem intermédio do governo”.
O que diz a Inframerica?
“O Antonov 124-100, segundo maior cargueiro do mundo, pousou nesta madrugada no Aeroporto de Brasília trazendo 40 toneladas de máscaras faciais ou 6 milhões de unidades, para prevenção a COVID-19. A carga é particular da empresa Nutriex, que investiu aproximadamente R$ 160 milhões de reais e doará parte do conteúdo.
A aeronave decolou da China, e fez duas paradas antes de vir para Brasília. O cargueiro gigante parte para Luanda, na Angola, nesta quinta-feira de madrugada.
O avião chama a atenção pelo seu tamanho e por ser uma visita rara por aqui. A última vez que a capital federal recebeu a visita deste gigante foi em setembro de 2018, quando a aeronave fez um pouso técnico no terminal para abastecimento e descanso da tripulação. Antes disso o avião só deu as caras por aqui em 2009. O Antonov 124 tem 65 metros de comprimento e 21 metros de altura até a ponta da sua cauda.
O cargueiro foi recebido com todos os cuidados de higiene e precauções necessárias para evitar contaminação pela COVID-19. A carga seguiu para o Estado de Goiás via terrestre.” G1 DF.
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