Aos 54 anos, morre de câncer o ator Duda Ribeiro

No último dia 7 de setembro, Duda havia falado sobre a vida em uma postagem feita em seu Facebook. “A vida nas mãos do Criador. Não se iluda, ela não será controlada por você. Por isso, tente, uma vez só, deixar que ela flua como Ele quer”, escreveu.

Na televisão, Duda trabalhou em novelas como Pecado Capital, de 1998, Amazônia, de 2007, e também Salve Jorge, de 2012. No cinema, os trabalhos mais marcantes do ator foram em Heleno, de 2011, O Concurso, de 2013, e Assalto ao Banco Central, de 2011.

Amigos lamentam
Nas redes sociais, amigos do ator lamentaram a morte dele. A escritora Thalita Rebouças lembrou a luta de Duda até o fim. “O @dudaribeiro se foi. Lutou e trabalhou até o fim, foi bonito de ver. Um dos trabalhos foi o seu Onofre, pai da Ritinha, na montagem teatral de ‘Tudo por um Pop Star’. Uma honra para mim. Era uma luz. Sempre bom estar perto dele. E deixou um grande ensinamento: menos mimimi e mais vida, por favor. Vai em paz, Duda. Todo mundo aqui tá te aplaudindo de pé. Hoje e sempre”, escreveu.

Amiga de longa data de Duda, a atriz Letícia Spiller falou sobre a partida do ator. “O Duda, para mim, é uma lição de vida. Ele lidou com tudo isso sempre com bom humor, alegria, com aceitação. Ele é uma pessoa muito especial para mim”, disse Letícia em entrevista ao ‘Ego’.

“O Duda deixa uma lição de alegria, amor à vida, ao trabalho, aos amigos. Uma pessoa rara. Viverá pra sempre em nossos corações”, declarou a jornalista Ana Paula Araújo nas redes sociais. O ator Paulo Betti também lamentou ao saber da notícia. “Lamento muito, foi um guerreiro, um cara que lutou muito”, disse ao ‘Ego’.

Marcos Veras também lamentou a morte do ator. “Acabo de saber da partida do meu amigo irmão Duda Ribeiro. Ator de mão cheia e um estudioso na arte de fazer rir. Fico triste e com coração partido. Mas sei que ele lutou muito e viveu muito até o último minuto, fazendo o que mais gostava. Trabalhando a todo vapor em todas as áreas. Tive o prazer de ser dirigido por ele em dois espetáculos. E um deles o convite feito por mim foi na cama de um hospital onde ele esperava o transplante. Eu disse que ele ia sair de lá e ia conseguir dirigir a mim e a Júlia Rabello . Isso foi em 2011 e ele conseguiu. Na minha estreia carioca de Acorda Pra Cuspir ele estava lá. Me aplaudindo, dando dicas. Obrigado por tudo professor, amigo, irmão. Descansa.” (Correio)