BRASIL & MUNDO
Mãe espanca filho de 4 anos até a morte por achar que ele era gay
Jessica Dultro, de 25 anos, teria espancado seu filho com a ajuda de seu namorado, nos Estados Unidos. Uma mulher está sendo julgada sob acusação de espancar até a morte seu filho de quatro anos por acreditar que ele era gay.
O filho de Jessica Dutro, Zachary, morreu em agosto de 2012, dias depois de ser levado do abrigo onde a família estava vivendo, no sul da cidade Portland, nos Estados Unidos, para um hospital.
Segundo o jornal britânico Daily Mail, uma mensagem no Facebook do namorado de Jessica foi admitida como evidência no caso por um juiz americano. Na mensagem, Jessica disse para seu namorado, Brian Canady, que seu filho estava “virado para a parede”, pois ele havia a deixado muito zangada. Além disto, afirmou que o filho estava virando gay. “Ele anda e fala como isto”, escreveu. A mensagem também deixa entender que Canady, namorado da mãe, deveria “trabalhar” na criança para resolver o problema.
O promotor Megan Johson afirma que a mensagem deixada por Jessica incita um série de abusos. De acordo com as autoridades responsáveis pelo caso, a mulher agrediu três de seus filhos, mas Zachary foi o que recebeu um tratamento mais duro.
O juiz Letourneau determinou a quebra do sigilo das buscas feitas por Jessica na internet no dia em que o fato aconteceu. Com isto, ficou comprovado que a mulher havia pesquisado termos como “gerenciamento de raiva” e “aulas de paternidade”. Outros termos também aparecem listados como “coisas de graça” e “sexo com estranhos”.
No início deste mês, Canady se declarou culpado pela sua parcela de agressão e pelo homicídio. De acordo com os promotores, Zachary morreu por um trauma decorrente de uma pancada em seu abdômen e por um atraso em seu tratamento médico. Jessica Dultro, de 25 anos, é acusada de homicídio, homicídio por abuso e agressão em segundo grau.
Em agosto de 2012, Jessica e seu namorado chamaram a polícia reportando que seu filho estava inconsciente após um desmaio no abrigo onde estavam vivendo. O exame médico apontou que no momento em que seus pais chamaram a ambulância, Zachary já estava “essencialmente morto”.
O médico afirmou que o conteúdo de seus instestinos já tinha vazado em seu corpo a mais de dois dias, resultando em uma infecção mortal. Além das lesões no abdômen, o corpo da criança também estava coberto de hematomas, o que sugere um abuso prolongado e repetido. (Correio da Bahia)
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