Quase 400 famílias moradoras de áreas de risco já recebem benefícios após chuvas

Na San Martin e Bonocô, são utilizadas estruturas de hoteis, com quartos e banheiros adequados para receber os desabrigados. No Largo do Tanque, foi locado um prédio onde funcionava uma clínica médica e, na Sete Portas, um galpão estruturado com banheiros químicos e contêineres podem abrigar pessoas, caso haja necessidade. A população conta ainda com o Espaço Cultural Axé, em Pau da Lima. Todos esses espaços têm capacidade para até 600 pessoas.

As escolas municipais Helena Magalhães e Carlos Batalha, ambas em Boa Vista de São Caetano, vão deixar de ser utilizadas como abrigos e retornam às atividades letivas na próxima segunda-feira (4).

Já os pertences (móveis, utensílios domésticos e afins) são encaminhados para um dos três galpões, localizados na Sete Portas, Comércio e Fazenda Coutos, com segurança feita por policiais militares e guarda municipal.

Caso não tenha passado pelo cadastramento e encaminhamento feito pelas equipes especiais da Prefeitura nas localidades, moradores de áreas de risco precisam procurar a Defesa Civil de Salvador (Codesal) ou a Semps para passar pela avaliação socioassistencial e, assim, ter acesso aos benefícios.

Novo benefício
O projeto de lei que estabelece auxílio de até três salários mínimos para vítimas de calamidades na capital baiana foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal de Salvador durante sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira (29). Atualmente, a prefeitura tem o auxílio-moradia, que é de R$ 300 por mês, mas apenas para famílias que ficam desabrigadas.

O projeto de Lei nº 109/15 foi enviado à Câmara na noite de terça-feira (28) pelo prefeito ACM Neto. Com a aprovação, a ajuda valerá tanto para casos de deslizamento de terra e desabamentos, como incêndios e outras tragédias. A concessão do auxílio está condicionada à emissão de laudo técnico pelos órgãos municipais competentes. O pagamento deve ser iniciado na próxima segunda-feira (4). Informações: Correio da Bahia.