O profissional filmava agentes do Grupamento de Operações Especiais (GOE) batendo em foliões, quando teve nádegas e pernas tomadas por hematomas, e foi algemado, preso e enforcado pelos agentes. “Foi demais para eles. Só deu tempo de ver dois botinudos, com capacetes e raiva, vindo em minha direção. Mais dois segundos e um já tinha arrancado meu celular e atirado longe.
Enquanto eu levava chutes e porrada de cassetetes”, relatou. De acordo com o Portal Comunique-se, o jornalista não resistiu às atitudes dos oficiais, mas foi preso por desacato à autoridade, mediante “força moderada”, segundo boletim de ocorrência. “Olhando meus hematomas, não quero imaginar quando eles baterem para valer. Sabendo que uma colega jornalista sofreu luxação no braço, que vai ficar engessado por duas semanas, e que um rapaz, produtor audiovisual, teve que passar por cirurgia, com fratura exposta no cotovelo, quero estar bem longe do Rio quando a Guarda Municipal enfiar a porrada de verdade”, disse Tabak.
De acordo com matéria publicada no O Globo, o responsável pela equipe da GM que atuou no fim do bloco onde a agressão ocorreu foi exonerado. Uma sindicância foi aberta para investigar as denúncias de agressão contra foliões, e os guardas envolvidos na confusão foram afastados. “Como chefe da pasta, eu peço desculpas ás pessoas que foram agredidas. Me solidarizo com eles porque tivemos excesso. A cidade tem um trabalho de se organizar para o carnaval de rua. Sabemos fazer o carnaval de rua desde 2009. O que faltou ali foi sensibilidade de bom senso daquela equipe”, disse Leandro Matieli, secretário de Ordem Pública do Rio ao O Globo.
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