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Cães visitam diariamente lago onde dono morreu afogado em SP

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Durante uma semana, a vida de Max e Lua foi esperar. O cheiro, a voz, os afagos, tudo faltava, alguma coisa estava fora de lugar.

A espera começou no dia 18 de fevereiro.

Afoito, o casal de cães labradores passou os dias às margens de uma lagoa em Araçatuba (a 527 km de São Paulo). Os dois correram em círculos, farejaram a grama. Estavam, na verdade, aguardando que o dono, o vigilante Luís Almeida, 46, voltasse logo. A espera começou em 18 de fevereiro, um dia depois de Luís morrer afogado naquela lagoa, próxima à chácara de sua família. Max, 2, e Lua, de sete meses, que nunca haviam colocado as patas ali, passaram a se arriscar naquelas águas. “Eles andavam de um lado para o outro e, bem no local onde o Luís afundou, ficavam nadando em círculos”, conta a cabeleireira Analiete Almeida, 43, viúva do vigilante. “Na margem, bem onde ele foi socorrido, eles ficaram cheirando por muito tempo.” Cansados, tristes e se alimentando pouco, Max e Lua continuavam irredutíveis até serem retirados da chácara no início desta semana. Os cães foram levados para uma casa da família na cidade. “Eles voltaram a comer e agora estão melhores”, diz. Leia mais na Folha.

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