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GIRO DE NOTÍCIAS II

Taxista morre e hospital libera outro corpo para velório no interior

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Parentes do taxista Edvaldo Costa Mota, 68 anos,  levaram um susto ao perceber no velório que o corpo dele  havia sido trocado pelo de outro morto do Hospital Geral Roberto Santos. O engano só foi percebido em Ipiaú, Sul do estado.

Edvaldo morreu após exame (Foto: Giro em Ipiaú)

Edvaldo morreu após exame (Foto: Giro em Ipiaú)

O corpo foi liberado, no domingo, e transportado pela funerária para a cidade natal do taxista. Lá, amigos e parentes, que aguardavam o velório, notaram que se tratava do corpo de outra pessoa.

Segundo a mulher do taxista, Delsonita dos Santos Mota, 55, Edvaldo tinha hepatite C e apresentou complicações em razão da doença na última semana — por isso veio até Salvador na quarta-feira para fazer uma endoscopia. Na sexta-feira, quando já havia sido atendido e estava prestes a voltar para Ipiaú, Edvaldo foi encaminhado outra vez ao hospital. Ele morreu domingo, por volta de 18h.

Segundo Delsonita, foi durante o reconhecimento do corpo — feito por ela — que houve o equívoco. “Ele estava usando fralda e não tinha nome. O  rapaz (funcionário do hospital) perguntou se era aquele, eu estranhei, mas no meu sofrimento, disse que era”.  Às 2h de segunda, quando chegou ao destino,  um dos três filhos de Edvaldo percebeu que o homem no caixão não era seu pai.

Delsonita ainda estava no ônibus a caminho do velório e o próprio filho veio até a capital desfazer a troca. A assessoria de imprensa do hospital confirmou a versão da família e informou que a unidade não errou — já que a própria família fez o reconhecimento cadavérico.

A assessoria informou também que o maqueiro e o plantonista que liberaram o corpo  foram afastados do setor até que esteja clara a responsabilidade da instituição. A identidade do outro corpo não foi revelada. Em Ipiaú, o caso ganhou repercussão. O velório aconteceu no final da tarde de segunda-feira (24).

Mesmo sem atribuir a responsabilidade da troca ao hospital, Delsonita acredita que faltou instrução ao funcionário que liberou o corpo. “Nunca tinha passado por isso (fazer reconhecimento de corpo), não sabia”. (Correio da Bahia)

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