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Suspeito de esfaquear pais diz que casal pediu para não morrer

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À polícia, jovem descreve momentos antes de homicídio em Sales Oliveira.

Postagens no Facebook mostram que família era unida e tinha bom relacionamento (Foto: Reprodução/Facebook)

Postagens no Facebook mostram que família era unida e tinha bom relacionamento (Foto: Reprodução/Facebook)

Um vídeo divulgado pela Polícia Civil nesta quarta-feira (14) mostra o suspeito de esfaquear e matar os pais em Sales Oliveira (SP) contando que o casal pediu para não morrer. As imagens foram gravadas durante o depoimento que Gustavo Ferracine, de 28 anos, prestou à polícia em Ribeirão Preto (SP), após ser preso.

“Ela falou: meu filho, para com isso. Ele falou: não me mata, não”, disse o jovem ao delegado Vinícius Alexandre Marini, detalhando que não se recordava quantos golpes havia aplicado nos pais com a faca. “Não tenho nem ideia. Na hora que eu vi o que aconteceu, não tenho ideia de quantas [facadas]”, afirmou.

Ela falou: meu filho, para com isso. Ele falou: não me mata, não”
Gustavo Ferracine,
de 28 anos

Os corpos de Sônia Roseli Corbacho Ferracine, de 49 anos, e Álvaro Ferracine Filho, de 58, foram encontrados na casa da família na manhã de terça-feira (13), dois dias após o crime, segundo a Polícia Civil.

O filho do casal foi preso na tarde do mesmo dia, em um quarto de motel em Ribeirão, com outras três pessoas que, segundo a polícia, não têm relação com o homicídio.

Antes de ser levado à Cadeia de Batatais (SP), na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão, o jovem contou ao delegado como agiu. Visivelmente alterado pelo uso de drogas, segundo a polícia, ele tentou responder aos questionamentos, explicando que tudo começou quando se desentendeu com seu pai ao chegar em casa.

“Na hora que eu já entrei dentro de casa, que eu fui abrir a porta, ele acordou. Eu não sei se ele achou que eu estava usando droga lá embaixo, ou que eu fui buscar droga, alguma coisa, ele se alterou comigo. Eu já fui para cima dele, para cima dele”, descreveu em um trecho do depoimento divulgado pela polícia.

O jovem contou que não queria ser levado para a reabilitação. Um dia depois de ele deixar a clínica, de acordo com o delegado, os pais ameaçaram internar o filho novamente porque Ferracine tinha voltado a usar drogas, principalmente crack e cocaína.

Em determinado momento da discussão, ele pegou os objetos que mais tarde teriam sido usados no homicídio.

“Eu desci, eu peguei essa faca do cabo preto lá e peguei o martelo que estava com o coisa (sic). Até então, duas coisas eu estava com medo: uma, de ser internado e outra, não era medo, era uma rixa. Tipo assim, eu não aceitei aquilo que meu pai falou naquele dia lá.” (G1)

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